domingo, 11 de abril de 2010


Tenho orgulho em ti... na mulher que és e na força que tens para enfrentar tudo aquilo que aparece e que não tem sido tão bom assim. Fazes tudo não só por nós, mas também por todos o que te rodeiam e que por vezes nem merecem. Na verdade, o teu maior defeito é seres boa demais. Ao contrário do que possas pensar, saber dizer não, pensar só em nós às vezes, dar responsabilidades e largar a mão também são sinónimos de amor. Sei que davas a vida por mim, se fosse preciso, e só por isso gostava de poder dizer que és a melhor mãe do mundo... mas a verdade é que não o sinto. As razões que apontas para ter sido assim, são as mesmas que eu aponto para te dizer que poderias ter feito tudo diferente. Sei que grande parte daquilo que tenho e daquilo que sou é graças a ti, tentas satisfazer todas as minhas necessidades de conforto e bem-estar e nessa tentativa esqueceste-te que também tenho necessidades de amor e carinho. Embora não o assumas, comeste-te comigo o mesmo erro que cometeram contigo e é nisso que te condeno. Gosto de ti, mas não podes exigir agora, que te dê aquilo que me deste em tão pouca quantidade. Talvez um dia, quando fores mais velha e quando eu for mais velha também... na eminência de te poder perder, eu consiga exteriorizar e ser a filha que eu própria gostaria de ser.


1 comentário:

Jane Doe disse...

concerteza que serás, só essa vontade vale muito! ;)

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